"Bem, certamente ele me enganou por não compartilhar comigo toda sua história médica, os médicos que estava vendo, o tratamento que poderia ter recebido", disse ele logo no começo da entrevista, pouco antes de negar que Michael tivesse relatado ter qualquer tipo de dependência: "Absolutamente não. Eu não tenho a menor ideia".
A “NBC” revelou que a entrevista foi gravada nos últimos dias de julgamento, mesmo depois de o juiz ter proibido Murray de falar com os repórteres. O médico disse saber que deveria ter recusado o trabalho quando percebeu que Jackson estava exigindo doses de Propofol todas as noites para dormir, mas não conseguiu.
"Mas se eu tivesse me afastado, eu teria abandonado um amigo", disse. Murray também comentou que estava tentando “desmamar” Michael e que estava conseguindo livrar o astro do vício. "Três dias antes de sua morte, ele foi desmamado e eu estava extremamente feliz porque eu finalmente tinha alcançado o estado que eu queria. Michael longe de Propofol", desabafou.
Mais trechos da entrevista serão transmitidos nesta sexta-feira (11), incluindo a explicação de Murray do porquê que ele atrasou para chamar a emergência e porque não disse aos paramédicos e médicos de emergência que ele tinha dado Propofol para o paciente no dia em que ele morreu.
Ainda nesta sexta (11), a MSNBC vai exibir o polêmico documentário de Murray sobre a relação com Jackson, "Michael Jackson and the Doctor: A Fatal Friendship". Dentre os depoimentos do médico da fita, está uma revelação íntima do "Rei do Pop": "Eu tinha que convencê-lo a deixar que o limpassem. Porque ele fazia xixi na cama. A cama não cheirava bem. Estava mofada e precisava ser limpa. Dá para imaginar que um homem da idade dele ainda molhava a cama?"
Murray continua preso e espera sentença, que sairá no final deste mês
Um comentário:
Esse cara ai tá Louco? Sem Noção heim...
Postar um comentário