Segundo o especialista, Jackson pode ter sido o único humano na história a ficar dois meses sem o sono REM (sigla para Rapid Eye Movement), mais leve, quando geralmente acontecem os sonhos e que, de acordo com o especialista, é vital para manter o cérebro e o corpo vivos. De acordo com Czeisler, as injeções do anestésico dadas a Jackson pelo médico Conrad Murray, condenado pelo homicídio culposo do músico, interrompem o ciclo normal de sono, impedindo o estágio REM de acontecer. Então, embora ele acordasse se sentindo renovado na manhã seguinte, como se tivesse dormido de verdade, não tinha os benefícios de uma verdadeira noite de sono, como a reparação das células cerebrais.
Czeisler diz ainda que, se Jackson não tivesse morrido de overdose de propofol no dia 25 de junho de 2009, provavelmente teria morrido por privação de sono. Segundo ele, experiências feitas com ratos de laboratórios mostram que eles morrem após cinco semanas sem sono REM -- o que nunca havia sido testado em um humano até então. "Seria como comer papel em vez de jantar. Seu estômago ficaria cheio e você, sem fome. Porém, você não estaria ingerindo as calorias ou os nutrientes necessários."
Um comentário:
Dirceu, o que você acha sobre o diário que acharo do Michael?
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